Uma antropologia essencial

“Alguns já disseram que o corpo não mente. Mais que isso, ele conta muitas estórias e em cada uma delas hà um sentido a descobrir. Como o significado dos acontecimentos, das doenças ou do prazer que anima algumas de suas partes. O corpo é nossa memória mais arcaica. Nele nada é esquecido. Cada acontecimento vivido, particularmente na primeira infância e também na vida adulta, deixa no corpo sua marca profunda.

Assim, esta abordagem se dirige ao homem em sua inteireza. E o terapeuta, que acompanha este corpo que somos, não é apenas um médico, não é somente um psicólogo, não e exclusivamente um sacerdote. Mas deve manter unidas, ao mesmo tempo, todas estas competências e escutas.

Como faziam os Terapeutas de Alexandria, que cuidavam do corpo, do psiquismo e também do ser espiritual. Trata-se, pois, de escutar cada uma das partes do nosso corpo, do ponto de vista físico, psicológico e espiritual.

No decorrer deste lívro tentaremos entrar em relação íntima com estas partes de nós mesmos, com cada um de nossos membros, observando como acolhem o Sopro da Vida.”